segunda-feira, 27 de abril de 2015

Bernardinho "não esperava" placar tão elástico na final da Superliga



Comandado pelo técnico Bernardinho, o Rexona-Ades/Rio de Janeiro faturou seu oitavo título da Superliga na manhã de domingo após vencer o Molico-Nestlé/Osasco por 3 sets a 0 (25/21, 25/23 e 25/19), na Arena da Barra, diante de um público de 15 mil pessoas. Todas as oito vezes em que a equipe carioca levantou o troféu do torneio nacional de vôlei, era Bernardo quem estava à frente das atletas. O treinador ficou surpreso com o placar elástico obtido ante uma equipe de alto nível.
"Não esperava vencer por 3 a 0, mas é aquela história. O segundo set foi decidido por dois pontos, o terceiro estávamos atrás e abrimos no final", disse Bernardo, exaltando as adversárias que cresceram nos momentos decisivos.
"Algumas jogadoras que cresceram na reta final, como a Ivna e a Gabi, que foram excelentes nas semifinais. Mas o principal é que conseguimos controlá-las e acabaram sendo substituídas. E conseguimos controlar a Thaísa, que na nossa opinião, junto com a Dani Lins, é a jogadora mais importante do Osasco, a válvula de escape", avaliou o campeão olímpico em Atenas 2004 com a Seleção masculina. 
O receio com as jogadores citadas é justificável. Aos 20 anos, Gabi Guimarães foi a maior pontuadora do torneio, com 25.97% de eficiência, enquanto Ivna foi a 10ª melhor. Thaísa, acompanhada por Adenízia, formou o paredão que rendeu ao Osasco o melhor bloqueio da temporada. Dani Lins, por sua vez, foi a quarta melhor levantadora da competição. 
Com a vitória, Bernardinho chega a seu 10º título no comando de uma equipe na Superliga. Antes de rumar para o Rio de Janeiro, foi campeão com o Paraná nas temporadas 1997/ 98 e 1999/2000. "A gente sempre busca um equilíbrio. Acertamos e erramos, mas estamos sempre pensando em melhorar”, encerrou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário